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Mortes por acidentes cardiovasculares sobem 132% durante a pandemia

A pandemia do Coronavírus fez subir em 132% o número de mortes cardiovasculares.

Isso é o que aponta uma pesquisa realizada pelas universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e Rio de Janeiro (UFRJ), em conjunto com o Hospital Alberto Urquiza e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

O levantamento foi realizado em seis capitais: Belém (PA), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Recife (PE).

Mesmo antes da pandemia, as doenças cardiovasculares já eram apontadas como a principal causa de morte no Brasil, mas a situação piorou muito após o início do surto de coronavirus.

E por que isso aconteceu?
Porque muitos pacientes não mantiveram o acompanhamento de doenças, como diabetes e hipertensão, por medo do contágio.
Deixaram de fazer suas consultas e exames periódicos.

A questão é que uma coisa não pode anular a outra.
O coronavirus está aí e precisamos tomar todas as medidas possíveis para evitar a disseminação e o contágio pelo vírus.

No entanto, os outros problemas de saúde não podem, de forma alguma, serem negligenciados.
O acompanhamento e tratamento devem continuar.

Para evitar problemas cardíacos, é fundamental ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente, não fumar e manter as visitas ao cardiologista em dia.

Cuide da sua saúde por inteiro! ❤

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Exames cardiológicos, quando realizar?

A ausência de sintomas NÃO significa ausência de doença. Muitas doenças cardiovasculares (pressão alta, colesterol alto, diabetes, aneurismas, mal formações, doença nas valvas do coração ..) são silenciosas até apresentarem uma complicação maior (infarto, insuficiência cardíaca, AVC, trombose..).

Para saber se seu coração está saudável, a realização de avaliação cardiológica com realização de alguns exames, é importante.⠀

Check-up Cardiológico

Se você é jovem, não possui histórico de doença cardíaca na família e não tem nenhuma queixa, deve avaliar o desempenho do seu coração a partir dos 40 anos ou antes de iniciar atividade física. Se apresentar história de doença cardiovascular na família, essa avaliação deve ser realizada mais precocemente.

Porém, se você apresenta dor no peito, falta de ar, palpitação ou desmaio, procure imediatamente seu cardiologista.

E se você faz tratamento para outras condições como pressão alta ou diabetes, seu acompanhamento deve ser regular, conforme a orientação do seu médico assistente.⠀

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Fatores de risco para doenças coronárias

Qualquer distúrbio que impeça que o seu coração funcione normalmente é considerado uma doença cardíaca.⠀

De acordo com Organização Mundial da Saúde, as doenças cardíacas são as que mais matam no mundo. Uma boa parte dos brasileiros desconhecem quais são os principais e maiores fatores de risco para doenças coronárias – que leva a óbito mais de de 120 mil pessoas por ano no país e pode causar complicações cardíacas, AVCs e derrames.⠀

Arrasta pro lado e confira quais são os principais fatores de risco para o desenvolvimento doenças cardíacas.⠀

Não se esqueça de incluir hábitos saudáveis no seu dia a dia, como ter uma alimentação balanceada, praticar atividade física e fazer um check-up cardiológico anualmente. Quanto mais cedo a detecção, mais eficaz será o tratamento!⠀

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Preciso fazer reabilitação cardíaca após um infarto?

Sabia que a reabilitação cardíaca é muito importante para quem já teve um infarto?

Vários benefícios são proporcionados ao paciente através dela. Entre eles, estão:

📌Melhora na capacidade funcional⠀

📌Redução de fatores de risco⠀

📌Redução dos sintomas⠀

📌Melhora na qualidade de vida⠀

Vale destacar que a reabilitação cardíaca atua por meio de um programa planejado, onde é avaliado as limitações físicas do paciente, assim como a saúde do seu coração e a necessidade de supervisão ou não nos exercícios físicos.⠀

Além disso, a reabilitação cardíaca também trabalha com o lado emocional, auxiliando o paciente no retorno à sua rotina, através de um estilo de vida mais saudável!⠀

Cuide bem da saúde do seu coração!

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Dia de prevenção e combate a hipertensão

No dia 26 de Abril acontece o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial e para conscientizar a sociedade sobre esse problema de saúde pública produzimos esse post informativo com dicas essenciais para a prevenção e controle.

A hipertensão arterial, conhecida popularmente como pressão alta, ocorre quando o sangue bombeado pelo coração para irrigar os órgãos ou movimentar-se, exerce uma força contra a parede das artérias.

A pressão arterial é medida através de um aparelho chamado esfigmomanômetro (esse apresentado na foto) que é usado junto ao estetoscópio, mas também existe a versão digital. Quando medimos a pressão, o ideal é marcar 120 por 80 ou 12 por 8, esse valor é considerado como normal. 

Os indivíduos considerados hipertensos apresentam pressão igual ou maior que 140 por 90, conhecido popularmente como 14 por 9.

As principais complicações que a pressão alta é o aumento do risco de infarto, derrame cerebral, entupimento das artérias e problema nos rins.

Para prevenir ou controlar a doença, use o mínimo de sal no preparo dos alimentos e para dar sabor na comida adicione temperos naturais como alho, cebola, limão, cebolinha, salsinha, orégano, manjericão, coentro, cominho, açafrão, tomilho. 

Evite alimentos embutidos (salsicha, salame, presunto, linguiça e hambúrguer), molhos (ketchup, mostarda, maionese, etc.), carnes salgadas (bacalhau, charque, carne seca e defumados), alimentos gordurosos, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o hábito de fumar.

Clogged artery and atherosclerosis disease medical concept with a three dimensional human artery with blood cells that is blocked by plaque buildup of cholesterol as a symbol of arteriosclerotic vascular diseases.

Estresse oxidativo e aterosclerose

A aterosclerose (doença que acarreta a formação de placas que obstruem as artérias) deve ser vista como uma doença crônica inflamatória caracterizada pelo acúmulo de células inflamatórias associadas e lipídios nas paredes de artérias. A patogênese da doença envolve a sinalização de caminhos inflamatórios, expressão de citocinas/quimiocinas além do aumento do estresse oxidativo.

O estresse oxidativo induzido pela geração de espécies de oxigênio reativo em excesso representa o mecanismo final e crítico da aterosclerose. As moléculas oxidadas desempenham um papel crítico na regularização de várias funções celulares e processos biológicos. Apesar de essenciais para a homeostase vascular, o aumento do estresse oxidativo é um dos mecanismos que leva às lesões vasculares. Anti-oxidantes endógenos funcionam como indicadores para evitar essas consequências indesejadas das moléculas.

Neste artigo de revisão recente, pesquisadores discutem o papel das espécies reativas e os mecanismos anti-oxidantes no desenvolvimento e progressão de aterosclerose, o papel do LDL pequeno e denso e destacam o potencial das terapias anti-oxidantes relevantes para o combate desta doença.

Pesquisas realizadas nas últimas décadas levou à identificação de diversos sistemas relacionados ao estresse oxidativo. Tratamentos convencionais empregados para tratar a doença como AAS, estatinas, dentre outros exercem efeitos anti-oxidantes pleiotrópicos (quando um gene é responsável pelas características manifestadas). Existem pesquisas em andamento para identificar novas modalidades terapêuticas para atacar diretamente esse processo.

Mas o que acarreta ou se relaciona a esse estresse oxidativo? São vários fatores e situações, dentre elas:

Tabagismo
Diabetes não controlado
Dieta inflamatória com ultra processados
Insônia ou má qualidade de sono
Hábitos de vida que levam ao aumento do processo inflamatório sistêmico

Vamos investir em melhores hábitos de vida?

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O que são remédios para afinar o sangue?

Algum dia um médico lhe falou que um tal remédio era para “afinar”o sangue? Você sabe o que é isso?

“Afinar” o sangue é um termo popular, não tão correto, mas de fácil entendimento, que quer dizer que o sangue está menos coagulável.

Quando, por exemplo, você tem um corte na pele e apresenta sangramento, 2 principais componentes do seu sangue entram em ação para estancar aquele sangramento:

🔴 as PLAQUETAS e
⚪ os fatores da COAGULAÇÃO.

Em diversas doenças da cardiologia esses 2 componentes podem estar ativos demais e ocasionarem a formação de coágulos espontaneamente, sem que haja “cortes internos”

Exemplos de doenças:
Infarto do miocárdio – coágulo nas artérias do coração AVC isquêmico – coágulo nas artérias cerebrais

Fibrilação atrial – coágulo dentro do coração

Embolia pulmonar – coágulo nas artérias dos pulmões Percebeu a importância disso para o cardiologista?

Precisamos inibir a atividade desses 2 componentes em muitas doenças.

Aí que entram os medicamentos para “afinar” o sangue que são principalmente 2 classes:

🔴ANTIPLAQUETÁRIOS e
⚪ANTICOAGULANTES

Exemplos de medicamentos via oral

🔴ANTIPLAQUETÁRIOS: AAS (aspirina ou ácido acetilsalicílico), clopidogrel, ticagrelor, prasugrel

⚪ANTICOAGULANTES: varfarina (marevan), dabigatrana, rivaroxabana, apixabana, edoxabana.

Possuem indicações diversas e são peças-chave no tratamento de muitas doenças quando existe um risco grande de formação de coágulo ou o coágulo já foi formado e precisa ser tratado.

Diabetic patient doing glucose level blood test using ultra mini glucometer and small drop of blood from finger and test strips isolated on a white background. Device shows 115  mg/dL which is normal

Insulina alta X resistência insulínica

Alta resistência à insulina e a insulina alta são fatores determinantes de muitas das doenças crônicas graves. A chamada hiperinsulinemia pode ser desencadeada por fatores como consumo frequente de uma alimentação com alto teor de carboidratos, tecidos musculares resistentes à insulina e ou tumor produtor de insulina. Já a resistência à insulina normalmente é provocada por taxas elevadas de insulina no organismo, inflamação, alta taxa de cortisol (hormônio do estresse) no organismo entre outros.⠀

Isso faz com que o corpo entre em um ciclo vicioso: insulina frequentemente alta faz com que os tecidos se tornem resistentes, mas ainda mais insulina é necessária no organismo e os tecidos se tornam cada vez mais resistentes à insulina e por aí vai!⠀

E esse ciclo se agrava ano após ano. É por isso que tantas doenças como obesidade, diabetes tipo 2 e fígado com gordura demoram a se desenvolver, mas em contrapartida se tornam mais frequentes à medida que envelhecemos.⠀

Esse processo também pode ser acelerado dependendo de quanto continuamos a alimentá-lo através de nosso estilo de vida.⠀

Por isso é tão importante cuidar da alimentação, praticar atividade física e combater o estresse crônico que é a fonte de produção para o cortisol.⠀

Aqui vão algumas dicas:⠀
➢ Faça exercícios com uma frequência mínima de 4 vezes por semana. A atividade física, por si só, já melhora muito a sensibilidade à insulina;⠀
➢ Cuide do seu sono!! Um sono de má qualidade é um fator de risco isolado para o desenvolvimento do diabetes e obesidade;⠀
➢ Tome sol, pois ele ajuda a equilibrar os níveis de vitamina D que além ter importante papel na absorção do cálcio dos ossos, auxilia também na imunidade, no metabolismo de glicose-insulina, melhora do sono, o humor e previne inúmeras doenças;⠀
➢ Gerencie o estresse, use práticas como meditação, ioga e uma boa terapia podem auxiliar nisso;⠀
➢ Invista em uma alimentação de qualidade.⠀

Priorizem a sua vida e a sua saúde acima de tudo!

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Vacinas existentes para o COVID-19

Nos últimos meses, estamos enfrentando a COVID-19 e, a única alternativa para terminar uma pandemia, acabar com o isolamento social e reduzir o número de mortes provocada pelo coronavírus, é a vacina!⁣

As vacinas são muito importantes, pois elas oferecem proteção contra várias doenças infecciosas. Mas, para encontrar uma vacina segura e eficaz, não é nada simples.⁣

Hoje, estamos na corrida contra o tempo, pois diante de tantos casos e mortes causados pelo coronavírus, os profissionais capacitados estão em busca de produzir uma vacina que seja responsável em criar um sistema de defesa contra à COVID-19, tornar o nosso corpo resistente ao vírus e, quando estivermos imunizados e entrarmos em contato com o vírus, o nosso organismo já estará preparado para combater a doença.⁣

Só nesses últimos meses, estão sendo desenvolvidas cerca de 120 vacinas pelo mundo, com variações em suas composições, mas sempre seguindo os mesmos protocolos.⁣

Algumas vacinas já estão em fase de testes, porém para que estas vacinas sejam aprovadas em nosso país, é preciso que os resultados sejam satisfatórios e mostrem que a vacina é eficaz contra a doença e não causa efeitos colaterais graves.⁣

Depois disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) precisa aprovar a vacina para a ser distribuída e, assim começar as imunizações.⁣

Enquanto isso, as medidas de proteção, como o uso de máscaras, higienização constante das mãos e o isolamento social ainda precisam ser mantidos para a nossa prevenção.

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Será que todos os pacientes precisam restringir o sal?

O sódio é um nutriente essencial, necessário para a saúde e fisiologia cardiovascular , assim como muitos outros eletrólitos. Um de seus papéis é a manutenção do volume intravascular, sendo necessário nos casos de choque agudo é recomendado o aumento de sua ingestão na hipotensão postural ortostática.

Apesar da recomendação de baixa ingestão de sódio (< 2 a 3 g/dia) para TODOS, com base na premissa de que essas reduções, independentemente dos níveis, irão baixar a pressão arterial e a incidências de doenças cardiovasculares, não existe uma evidência clara de que isso realmente seja necessário para TODOS.

Na ausência de grandes estudos com metodologia viável e que consigam mensurar com precisão a ingesta de sódio, é sugerido que evitemos a recomendação de uma meta específica de sódio para TODOS.

É razoável evitar alimentos processados especialmente muito condimentados com elevados teores de sódio que, como já sabemos, aumentam o risco cardiovascular. Considerando as limitações das evidências atuais, é razoável também sugerir uma meta média de <5g/dia em populações onde essa ingestão SUPERA estes níveis enquanto não temos grandes ensaios clínicos randomizados que evidenciem o real impacto de grandes reduções do sódio.

Neste sentido, considero ainda mais razoável: INDIVIDUALIZAR SEMPRE à luz da melhor evidência!! Cada caso deve ser avaliado individualmente, e nada como um profissional médico atualizado em quem você confia para orienta-lo sobre os níveis de sódio a serem ingeridos por cada paciente em diferentes situações.